Os nossos animais de estimação estão a viver mais tempo e isso é uma excelente notícia. Ambientes domésticos mais seguros, alimentação de qualidade, prevenção regular e os avanços gigantes da medicina veterinária significam mais anos com os patudos ao nosso lado. Mas a longevidade não é só contar os anos, é também garantir a melhor qualidade de vida em cada fase. Fique com 5 dicas para melhorar a qualidade de vida do seu companheiro de quatro patas.
Casa amiga de uma vida longa
A melhor forma de prevenir acidentes e garantir uma boa qualidade de vida começa em casa. Previna acidentes com a colocação de redes em varandas e janelas para gatos, ou portões de segurança em escadas para cães pequenos e séniores. E, claro não se esqueça de guardar bem cabos e produtos tóxicos, como detergentes. No caso de animais séniores, é muito importante adaptar o lar com tapetes antiderrapantes, rampas para sofá e carro, taças a meia altura para cães grandes e caixas de areia de borda baixa para gatos velhotes.
Alimentação saudável e adaptada
Manter o peso certo é medicina preventiva. O excesso de peso encurta a vida e aumenta dores articulares, diabetes e problemas cardíacos. Adapte a ração a cada fase de vida, de acordo com as necessidades distintas que cada etapa representa. Escolha opções de qualidade, se possível, em conjunto com o seu veterinário, e aplique dietas renais, gastrointestinais, hipoalergénicas ou articulares sempre que recomendado. Quanto aos snacks, opte sempre por opções naturais e com baixo teor de gordura, que sejam saborosos para o patudo, mas que ajudem a "manter a linha".
Aposte na prevenção veterinária
Garanta que a vacinação e desparasitação estão sempre atualizadas e correspondem ao seu estilo de vida seja mais urbano, rural ou caso esteja constantemente a viajar. O check-up anual, ou semestral no caso dos séniores, para fazer um exame físico e avaliar dentes, peso, pele e ouvidos é essencial e não deve ser esquecido. A saúde oral é outro e exercício regular são outros fatores a considerar para uma vida longa do patudo.
Adapte a rotina ao envelhecimento
No caso dos cães opte por passeios mais curtos e frequentes, com uma rota e pisos amigos das articulações. Para os felinos, espalhe vários pontos de água pela casa, instale uma caixa de areia extra e prateleiras com subidas mais suaves. Também é normal que com a idade o patudo faça mais sestas, mas deve manter os horários de refeição e medicação. Caso note dificuldade a saltar e subir, manhas ao descer escadas, alteração de apetite e peso, “acidentes” fora da caixa de areia, ressonares novos ou apatia, fale com o seu veterinário.
Muito amor e brincadeira
Carinho e brincadeiras não são “extras”. A ligação afetiva reduz o stress, estabiliza as rotinas e melhora até a resposta a tratamentos, quando necessário. Todos os dias, ofereça um momento de brincadeira, um de miminho e um de “nós os dois sem ecrãs”. Isso irá gerar menos ansiedade, melhor sono, mais apetite e anos com mais vida para todos.
Se investir num ambiente seguro, nutrição equilibrada e prevenção médica, irá colher anos extra de companhia do seu pet, com energia, conforto e dignidade.