Férias de Natal: hotel, petsitter ou levar o seu patudo com a família? Conheça os prós e contras de cada uma destas opções e Festas Felizes!
Nem sempre é possível levar os animais de estimação nas férias, mas também não é preciso entrar em pânico.
Nas férias de Natal, muita gente tem a mesma dúvida: o que fazer com o cão ou o gato? Fica num hotel? Chama-se um petsitter? Ou levamos o pet de viagem com a família? Na verdade, não há uma resposta perfeita para todos, mas há prós e contras em cada opção que vale a pena pesar antes de fazer a mala. Nós ajudamos.
1. Deixar num hotel para animais
Em Portugal há cada vez mais hotéis, canis, gatis e creches pensados para alojar animais durante as férias, alguns com boxes simples, outros com parques de brincadeiras, piscinas caninas e envio de fotos diárias aos tutores. Esta solução funciona bem para cães sociáveis, que lidam bem com ambientes novos, e para tutores que preferem saber que o animal está num local claramente preparado para ele.
As principais vantagens? O animal está sempre acompanhado por equipas habituadas a lidar com cães e gatos, e muitos espaços oferecem passeios, brincadeiras e socialização, o que é ótimo para cães energéticos. Além disso, em caso de emergência, é mais fácil alguém notar rapidamente alterações de comportamento ou de saúde e, muitos dos espaços, já têm um veterinário residente.
No entanto nem tudo é positivo. Alguns animais stressam muito com mudança de ambiente e barulho de outros cães, sobretudo gatos ou cães mais sensíveis e há sempre algum risco de doenças contagiosas, mesmo com vacinas em dia, simplesmente por estarem muitos animais juntos.
2. Petsitter em casa: o animal fica no "território" dele
Outra solução para as férias é contratar um petsitter que vai a casa tratar do animal (ou até fica lá instalado temporariamente). Em Portugal, este tipo de serviço tem crescido bastante e é, muitas vezes, a melhor solução para gatos, animais seniores ou mais tímidos, que sofrem com hotéis. Em cães muito dependentes dos tutores, pode ser necessário optar por um petsitter que fique a dormir em sua casa ou pensar noutra alternativa.
Com esta opção, o animal mantém-se no ambiente que conhece, com cheiros e rotinas familiares, logo menos stress. A par disso, muitos petsitters tratam também de coisas práticas como dar medicação, limpar, regar plantas, recolher correio, abrir e fechar estores, o que ajuda na segurança da casa.
Porém, na maioria dos casos, o petsitter faz visitas com horários definidos e não está em casa 24 horas por dia, o que pode ser complicado para animais com ansiedade de separação. É também muito importante ter atenção à pessoa que selecionar para confiar as chaves da casa e acesso aos seus animais, por isso convém escolher bem através de referências e reviews.
3. Levar o animal de férias consigo
Se a ideia é levar a família toda, então o foco é viajar em segurança e dentro das regras. Se a viagem for de carro, não se esqueça do cinto de segurança ou transportadora adequada ao tamanho, presa com o cinto ou colocada no chão atrás dos bancos, bem como de instalar uma rede ou grelha divisória para cães maiores, isolando a bagageira dos bancos. Em viagens longas, convém parar a cada 2–3 horas para água, xixi e esticar as patas, sempre com trela e identificação.
Se viajar de avião, não se esqueça do passaporte europeu para animais de companhia ou certificado sanitário equivalente e boletim de vacinas atualizado. Em muitas companhias aéreas, animais pequenos podem viajar na cabine (até determinado peso na transportadora), e os maiores seguem no porão climatizado, sempre com taxas próprias. As regras específicas variam por companhia, por isso é obrigatório confirmar as condições em que o patudo vai viajar antes de comprar bilhetes.
Quais as vantagens? A família fica toda junta, o que é ótimo para animais muito ligados aos tutores e não há saudades nem stress por separação (pelo menos do lado do animal!). No entanto, além da logística de documentação, segurança e escolha de alojamento 'pet-friendly', as viagens longas, esperas, barulho e ambientes novos podem ser bastante stressantes, sobretudo para gatos.
Então, qual é a melhor solução?
No final do dia, depende do tipo de férias, do perfil do animal e também do seu orçamento. Um cão jovem, sociável e extrovertido pode adorar um hotel com outros cães. Um gato tímido provavelmente será mais feliz com um petsitter em casa. Um cão apegado à família, talvez suporte melhor a viagem de carro do que ficar num canil.