Hoje é o Dia Mundial do Polvo. Fique com 6 curiosidades sobre este rei dos mares
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Hoje é o Dia Mundial do Polvo. Fique com 6 curiosidades sobre este rei dos mares

Inteligente, flexível, mestre do disfarce e ainda por cima… tem sangue azul.


Todos os animais têm coração, o polvo tem três. E se há quem mude de humor, este animal muda de cor e textura. Para assinalar o Dia Mundial do Polvo, que se celebra esta quarta-feira, 8 de outubro, aqui vão 6 curiosidades sobre este cefalópode fascinante. 

Três corações e sangue azul 

Os polvos têm três corações: dois bombeiam sangue para as guelras e um envia sangue oxigenado para o resto do corpo. O sangue é azul porque usa hemocianina à base de cobre para transportar oxigénio, que funciona melhor em águas frias ou pobres em oxigénio do que a hemoglobina “vermelha” dos mamíferos. Um verdadeiro rei!

Oito braços… e “nove cérebros” 

Além do cérebro central, cada braço tem um “mini-cérebro” (gânglio) que processa informação local. Por isso, os braços podem tomar decisões simples de forma autónoma como explorar, provar com as ventosas e manipular objetos, enquanto o cérebro central se concentra no plano geral.

Camuflagem em milissegundos 

Os polvos são artistas do disfarce instantâneo graças a células especiais na pele que mudam  de cor e brilho, enquanto as pápulas se erguem para copiar texturas de areia, rocha ou algas. Podem passar de “pedra” a “sombra” num piscar de olhos, tendo por isso a defesa perfeita contra predadores e uma excelente ferramenta de caça à sua disposição.

Fuga, jato e… sem ossos

Sem esqueleto rígido, o polvo cabe por fendas minúsculas, desde que passe o bico. Se for necessário, aciona o sifão para um verdadeiro “jato-escapadela” e ainda solta tinta para confundir os predadores. São verdadeiros ilusionistas!

Ferramentas, memórias e puzzles 

Os polvos mostram comportamentos inteligentes, tendo a capacidade de resolver labirintos, recordar soluções e já foram até observados a usar “ferramentas” como conchas ou metades de coco como abrigos portáteis. Em aquários, aprendem a desenroscar tampas, a distinguir padrões e até a reconhecer cuidadores.

Vida curta, amor intenso

A maioria das espécies vive poucos anos. Depois do acasalamento, os machos morrem, e as fêmeas guardam e ventilam os ovos durante semanas ou meses, quase sem comer, falecendo após a eclosão. Chama-se a isto semelparidade, ou seja, uma só reprodução na vida. Triste, mas eficaz para garantir a próxima geração.

Conhecia estes factos sobre os polvos?