Em Portugal, as cheias são um risco sazonal, por isso preparar-se com antecedência para proteger os seus animais de estimação evita decisões à pressa. É importante saber para onde ir, quem pode acolher o animal e ter uma lista do que levar. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda planear rotas e kits para abrigo, e isso inclui as necessidades dos animais de companhia.
Antes de chover a sério, monte o “kit-pet” com água e ração para 3 a 7 dias, medicamentos, boletim de vacinas, trela e arnês, caixa de transporte, areia, sacos higiénicos, toalhas, comedouros, um brinquedo, cópias de identificação e microchip, e uma foto recente. Pratique a saída com o animal e confirme quem pode ficar com ele se estiver ausente. Manter cães com trela e gatos em transportadoras, com identificação visível, é uma boa prática recomendada por organizações de bem-estar animal.
Durante a cheia, a segurança vem primeiro. Nunca deixe o animal para trás, siga as instruções das autoridades e, se tiver de subir pisos ou evacuar, leve-o consigo: cães com trela curta, gatos e pequenos mamíferos na transportadora. Se as águas avançarem, procure pontos altos e evite atravessar correntes.
Depois de a água baixar, trate a área como potencialmente contaminada. Não deixe o animal beber ou brincar em água parada, lave as patas e pelo após o contacto com lama e poças, desinfete caixas de transporte, comedouros e caixas de areia, e observe sinais de doença, como diarreia, vómitos ou letargia. Se verificar estes sintomas ou até mesmo feridas, dirija-se ao veterinário.
A preparação é a chave. Tenha um kit sempre à mão e prepare-se para sair antes de a situação se agravar. Assim todos ficarão seguros, em família
