No Verão, os tutores de cães com pelo comprido podem cair na
tentação de marcar uma tosquia, para tentar refrescar o seu “cãopanheiro”. Mas
será que faz sentido para todos?
No que toca à tosquia dos cães não existe uma regra geral. É
sim importante ter em consideração vários fatores como o tipo de pelo, o
ambiente em que vive e a saúde do seu patudo, pois pode ser prejudicial se não
for feita adequadamente.
Por exemplo, existem raças de cães que têm duas camadas de
pelo e, por isso, não devem ser tosquiados. Alguns exemplos são os Golden Retriever,
Border Collie, Sammoyedo, Husky, Chowchow e Pastor Alemão. Em vez da tosquia, o
recomendado é escovar regularmente para remover o pelo morto.
Já raças que não têm grandes mudanças de pelo ao longo do
ano, como o Caniche, Yorkshire Terrier, Bichon Maltês e Shitzu, podem beneficiar
de uma tosquia que mantenha sempre uma camada de pelo para protegê-los.
Por fim, para cães de pelo cerdoso como o Podengo, Schnauzer,
Fox Terrier ou Teckel, pode ser recomendado o stripping, uma técnica para remover pelo com uma navalha
ou tesoura, para mantê-lo brilhante e saudável. Nestas raças, também não é
recomendado usar máquina de corte.
Se tem dúvidas sobre se deve ou não tosquiar o seu patudo,
consulte o seu veterinário para receber orientações específicas alinhadas com a
raça do seu cão.