Gato veste disfarce de Halloween com abóbora
Saúde

Costuma disfarçar o seu animal de estimação no Halloween? Há 5 cuidados que deve ter para mantê-lo em segurança

Sabemos que ficam super giros com os disfarces, mas a segurança deve vir sempre em primeiro lugar.


Para muitos tutores, o Halloween pede fotos do patudo mascarado. Mas antes de vestir o cão de abóbora ou o gato de feiticeiro, há regras simples para garantir que a diversão não vira uma ida repentina ao veterinário. Saiba o que deve ter em conta antes de mascarar o seu animal de estimação. 

Conforto e medidas certas

Antes de mais, tenha a fita métrica à mão: meça o peito, pescoço e comprimento das costas. O disfarce deve permitir andar, sentar e deitar sem prender, por isso evite elásticos a marcar a pele ou costuras a roçar as axilas e virilhas. Se o animal mexe o corpo “em blocos” ou fica duro, significa que o disfarce está apertado demais.

Visão, audição e respiração livres

Máscaras e capuzes que tapam os olhos e orelhas aumentam o stress e reduzem a perceção do ambiente. Evite também peças junto ao focinho para não comprometer a respiração e prefira tecidos leves e respiráveis para prevenir o sobreaquecimento, sobretudo em casas cheias ou climas amenos. O animal deve conseguir arfar, beber e lamber-se normalmente, como se não tivesse nada vestido.

Segurança dos materiais

Disfarces giros, sim. Peças soltas, não é assim tão boa ideia. Botões, sinos, lantejoulas e outros objetos pendurados são tentadores para mastigar e podem ser engolidos. Já furos, colas mal fixas e fios soltos também são um risco de acidente. Sempre que possível, opte por fechos em velcro largo, bem cosidos e sem cordões ao pescoço.

Adaptação gradual e positiva

Se o seu patudo não está habituado a ser o mestre do disfarce, o melhor é apresentar o traje em etapas curtas, com recompensas. Primeiro dar cheirar, depois vestir uma peça durante 10 a 20 segundos, e ir aumentando o tempo devagar. Se detetar sinais de stress, como corpo rígido, orelhas para trás, lamber o nariz ou bocejos fora de contexto), o melhor é parar. O importante é que o cão ou gato se sinta confortável e se não gosta de roupa, não deve forçá-lo.

Sessões curtas e sempre com supervisão

O melhor disfarce é aquele que serve para a foto e é despido logo a seguir. Evite deixar o seu amigo de quatro patas mascarado durante horas ou deixá-lo sozinho com o traje.