Madalena Abecasis voltou a pôr a relação entre humanos e animais no centro da conversa. Numa peça do P3, do jornal Público, a criadora de conteúdos falou sobre os seus cães e deixou clara a ideia de que os pets não devem ser tratados como pessoas, mas como aquilo que são: animais, com necessidades e limites próprios.
A posição da influencer surge numa altura em que o tema da humanização dos animais de companhia divide opiniões. De um lado, há quem os assume como filhos de quatro patas, com direito a roupa, festas de aniversário, carrinhos de bebé e presença em todos os programas de família; do outro, há quem teme que esta projeção de expectativas humanas possa ignorar o comportamento natural da espécie e até prejudicar o bem-estar do próprio animal.
Madalena Abecasis, uma das influencers portuguesas mais conhecidas, habituada a expor o dia a dia familiar nas redes sociais, já tinha estado no centro de polémicas relacionadas com animais. Em abril, foi criticada após partilhar vídeos de uma cobra que entrou em sua casa, num episódio que motivou um raspanete público de um jovem biólogo amador, que a acusou de não ter tratado o réptil com o devido respeito. Mais tarde, a influencer veio explicar que entrou em pânico e que nunca teve intenção de magoar o animal.
Entre fãs que aplaudem a posição — por acharem que ajuda a recentrar o discurso no bem-estar anima e críticos que a acusam de desvalorizar o papel emocional que os animais têm em muitas famílias, o certo é que a forma como olhamos para cães, gatos e outros companheiros de quatro patas está longe de ser consensual e continua a mexer com emoções fortes, no mundo online e fora dele.
