Jane Goodall, a famosa primatóloga britânica, faleceu esta quarta-feira aos 91 anos, em Los Angeles. A notícia foi confirmada pelo Jane Goodall Institute, que recorda o percurso da cientista, os seus esforços pela conservação da natureza e a investigação de vários primatas, sobretudo chimpanzés.
Em 1960, apoiada por Louis Leakey, iniciou em Gombe (Tanzânia) a investigação de longo prazo de chimpanzés que revolucionou a etologia, ao documentar o uso de ferramentas (a célebre “pesca” de térmitas), caça cooperativa, laços sociais complexos e emoções nestes primatas.
Foi Mensageira da Paz da ONU (desde 2002), nomeada Dama do Império Britânico (DBE) e recebeu distinções como o Templeton Prize em 2021. Autora de obras influentes como "In the Shadow of Man", "The Chimpanzees of Gombe" e "Reason for Hope", Jane Goodall tornou-se a voz global pela conservação ambiental, lembrando que “cada indivíduo faz a diferença”.
Jane Goodall deixou um legado forte. Aproximou-nos da natureza, mostrou-nos a importância de proteger todos os seres vivos e reforçou como a educação para a ciência e o ambiente são essenciais para manter o nosso planeta e todos os ecossistemas saudáveis.