
Sabia que o seu réptil pode estar a sofrer de hiper ou hipoatividade no caso de viver em cativeiro? Saiba como garantir o seu bem-estar!
Embora os répteis sejam cada vez mais populares como animais de estimação, o estudo do seu comportamento em cativeiro ainda é limitado, especialmente quando comparado ao que sabemos sobre mamíferos. Uma das razões para isso é a ideia errada de que os répteis se adaptam facilmente ao cativeiro e que não sofrem alterações comportamentais significativas.
No entanto, a realidade é outra: muitos répteis em cativeiro exibem comportamentos alterados que podem ser prejudiciais, como hiperatividade ou hipoatividade. Reconhecer e corrigir estas alterações é essencial para garantir o bem-estar do animal.
A hiperatividade em répteis caracteriza-se por movimentos excessivos no terrário, que podem ser frustrantes para o animal e para o dono. Frequentemente, este comportamento reflete uma tentativa de fuga ou a necessidade de satisfazer instintos naturais.
Espécies como Varanos e algumas Tartarugas Terrestres, que no seu habitat percorrem grandes distâncias à procura de alimento, são particularmente propensas a este comportamento. Apesar de terem o alimento facilmente disponível no cativeiro, continuam a demonstrar o comportamento de busca e caça porque faz parte do seu instinto.
Como resolver:
Com estas medidas, a hiperatividade pode diminuir significativamente, permitindo que o animal se sinta mais satisfeito no seu espaço.
Os répteis são naturalmente inativos durante longos períodos, mas quando a inatividade é excessiva e acompanhada de falta de apetite (anorexia), pode ser sinal de problemas.
Este comportamento surge frequentemente em ambientes pouco estimulantes, como terrários pequenos ou sem elementos decorativos (plantas, cavernas, rampas). Curiosamente, mesmo que fatores como temperatura, luz, humidade e ventilação estejam adequados, a monotonia do espaço pode levar o réptil a um estado de apatia.
Como resolver:
Estas medidas ajudam a revitalizar o comportamento do réptil, promovendo uma vida mais saudável e ativa.
Há várias razões pelas quais os répteis enfrentam mais desafios que aves ou mamíferos em ambientes artificiais:
Se deseja que o seu réptil viva em boas condições, é essencial investigar detalhadamente as características do seu habitat natural e replicá-las da melhor forma possível no terrário.
Dicas práticas:
Ter um réptil como animal de estimação é um compromisso que exige dedicação e conhecimento! Se adora estes animais, então siga o exemplo de José, o amante de répteis!