Os fogos de artifício continuam a ser um clássico das celebrações, sobretudo no Ano Novo. Porém, o o impacto que têm nos animais está a fazer muita gente questionar: será que precisamos mesmo de rebentar coisas para festejar? A verdade é que já há cada vez mais formas de celebrar sem transformar a noite numa experiência de terror para os animais e hoje falamos de algumas.
1. Espetáculos luminosos sem explosões
Uma das grandes tendências dos últimos anos é trocar fogos barulhentos por espetáculos de luz, como shows de drones luminosos, que desenham figuras no céu com zero estrondo, projeções em fachadas, mapping 3D com música, laser shows e jogos de luz sincronizados com a contagem decrescente. Para municípios, empresas ou condomínios que querem um impacto visual, estas opções dão espetáculo, são mais amigas dos animais, dos bebés, de pessoas com hipersensibilidade ao som… e também do ambiente, já que não deixam lixo no ar e no chão.
2. "Fogos silenciosos" ou de baixo ruído
Não existe fogo de artifício totalmente silencioso, mas já há versões de baixo ruído, em que o foco está mais na luz e menos no estrondo. Estes fogos usam munições que explodem com menor intensidade sonora e criam efeitos visuais bonitos, com muito menos impacto em animais e pessoas sensíveis.
3. Celebrações 'pet friendly' em casa
Se a ideia é celebrar sem traumatizar os seus animais, é possível fazer a festa com zero foguetes. Confettis, balões silenciosos, luzes LED, bolas espelhadas. Tudo o que seja visual sem ser sonoro são sempre uma excelente alternativa. Também pode usar línguas-de-sogra e apitos com moderação (e longe de animais muito sensíveis), ou simplesmente trocar isso por fotos, vídeos e uma boa contagem decrescente.
E se os fogos forem inevitáveis?
Mesmo que não consiga controlar o que o seu município faz, é sempre possível mitigar o impacto em casa. Manter janelas e estores fechados, TV ou música a abafar o som, criar um “refúgio seguro” com cama ou transportadora coberta, onde o animal possa esconder-se, e garantir que está identificado com microchip e, idealmente, coleira com medalha para que, se fugir em pânico, possa ser encontrado. Em casos mais extremos, pode ainda consultar o seu veterinário para aplicar alguma medicação.
No final do dia, entre drones, luzes, espetáculos visuais, festas em casa sem explosões e eventos públicos 'pet friendly', há cada vez mais maneiras de começar o ano em grande sem deixar cães, gatos, aves e outros animais em sofrimento.